A decoração de casa ou da empresa é coisa séria. Tanto que há um profissional qualificado especificamente para lidar com este tipo de projeto: o designer de interiores.

A grosso modo, seu papel é promover uma excelente interação entre as pessoas e os ambientes por elas frequentados.

Isso é feito por meio da gestão de alguns aspectos, tais como:

• Conforto acústico;
• Conforto térmico;
• Elementos decorativos;
• Acabamentos;
• Projeto de iluminação.

Nota-se, portanto, que projetos para interiores de casas são complexos, e não são concebidos ou desenvolvidos de um dia para o outro.

Muito pelo contrário: há uma série de etapas a serem cumpridas tanto pelo profissional responsável quanto pelos clientes.

Pensando em contratar o serviço de design de interiores?

Então confira, neste post, quais são as fases de um projeto do tipo e o que acontece em cada uma delas:

Reunião preliminar

Há quem pense que basta contratar um decorador famoso e que ele, magicamente, fará com que qualquer ambiente seja impecável.

Nada mais longe da realidade: o primeiro passo para que o projeto seja bem sucedido é que cliente e prestador de serviços conheçam um ao outro.

Por conta disso, é importante realizar uma reunião preliminar.

Este encontro, normalmente mais informal, permite um conhecimento mútuo de ambas as partes.

Assim, pode-se decidir se o profissional encaixa-se nas necessidades e expectativas dos clientes em potencial.

Briefing

Depois que o cliente opta por um designer, o profissional faz uma entrevista mais aprofundada com ele.

O objetivo, mais uma vez, é o conhecimento: o decorador precisa conhecer os gostos de seu cliente, suas necessidades e o que ele espera do projeto.

Afinal de contas, a decoração de sala para a casa de um jovem casal, que está no início da vida juntos e recebe muitos amigos, é bem diferente da que é ideal para a residência de uma família, devido à presença de crianças.

Por conta disso, neste momento, as perguntas costumam ser a respeito de:

• Hábitos cotidianos;
• Preferências de cores e materiais;
• Pedidos especiais (um projeto de iluminação, por exemplo);
• A verba disponível para o projeto.

Diagnóstico do espaço

Com os gostos e necessidades dos clientes devidamente mapeados, chega o momento do profissional conhecer o espaço com o qual deve trabalhar.

No caso de um quarto planejado, por exemplo, ele explorará cada canto do cômodo, fazendo anotações a respeito do conforto térmico, acústico, espaço, eventuais elementos pouco usuais (vãos e colunas, por exemplo) e muito mais.

Pré-projeto

Depois de alinhar o perfil dos clientes, as características do espaço e o orçamento, o profissional está preparado para conceber um projeto preliminar, no qual constam suas propostas de intervenções para o cômodo.

É importante ressaltar que, neste momento, elas não são mais do que isso: propostas.

Contratar designer de interiores não significa que o cliente tem que acatar tudo o que o profissional sugere.

Ele pode – e deve – comunicá-lo caso algo não lhe agrade, ou, até mesmo, dar sugestões de melhora.

Por conta disso, o pré-projeto precisa passar por um processo de aprovação do tomador do serviço, que normalmente fica registrado.

Projeto executivo

Com o pré-projeto aprovado – ou modificado -, o designer de interiores elabora o chamado projeto executivo.

Trata-se de um plano mais detalhado, com mais informações a respeito das intervenções, dos materiais utilizados e do custo de cada um.

Em outras palavras, é o mapa que guiará todo o serviço a partir deste ponto.

Programação das intervenções

Após a formulação do projeto executivo, já é possível saber exatamente quais serão os procedimentos adotados para a sua realização.

Será preciso comprar móveis? Pintar uma parede? Substituir o revestimento do piso?

A esta altura, todas estas perguntas já estarão respondidas.

Assim, cliente e decorador elaboram, juntos, um cronograma para que o trabalho seja realizado.

Nesta hora, é importante ser realista: o serviço pode demorar.

Entrega

Este é, sem dúvidas, o momento mais esperado pelos clientes.

Na entrega, o designer guia o cliente por todas as intervenções feitas, mostra os resultados e formaliza o fim do projeto.

Avaliação pós entrega

Apesar disso, o processo não se encerra completamente na entrega: boa parte dos profissionais gosta de fazer um acompanhamento.

Isso significa entrar em contato com os clientes com o objetivo de obter feedback a respeito do projeto.

Ele supriu as necessidades? Cumpriu expectativas? Melhorou o conforto ambiental? É importante que tudo isso seja levantado.