Uma reforma imobiliária é simples e pode ser realizada a qualquer momento pelo proprietário do imóvel, conforme a disponibilidade de capital e necessidade de intervenção.

Para a preservação dos bens materiais e memória da sociedade, muitos imóveis que precisam de uma reforma são tombados por órgãos públicos, como o Instituto do Patrimônio HIstórico e Artístico Nacional.

Para uma alteração ou intervenção em um imóvel com declarações próprias de tombamento, é preciso a manutenção de características ambientais e da construção original.

A reforma deve preservar o modelo como tal, seguindo documentos específicos com critérios específicos para que a intervenção seja respeitosa à memória do local.

Os trabalhos devem seguir algumas normas, entre elas:

• Autorização do poder público;
• Preservação de características originais;
• Técnicas especializadas em restauração;
• Mão de obra especializada.

Os órgãos fiscalizadores acompanham todos os trabalhos realizados, inclusive se todas as normas estão sendo respeitadas.

Caso algo esteja fora do padrão adotado, a obra pode ser embargada e a empresa responsável ser multada, até a normalização das tarefas.

Manutenção reforça segurança de usuários

Muitos imóveis seculares precisam ser reformados para que possam ser utilizados pela população. Com todo o desenvolvimento urbano, as cidades ocuparam espaços que antes eram dedicados a fazendas ou vilarejos com um centro comercial e uma igreja.

As construtoras e incorporadoras imobiliárias que trabalham no setor da construção civil entendem a importância da manutenção da história de um local.

Ainda assim, também prezam pela restauração de fachada predial e de todo o imóvel, como forma de recuperar a funcionalidade para o qual foi construído.

Os serviços podem ser realizados de maneira simples, como a aplicação de uma nova pintura, pequenos reparos que não precisam de intervenção rígida, como a demolição de paredes ou a implementação de novos componentes.

Respeitando todas as normas impostas pelos órgãos regulamentadores, as empresas que trabalham nesse setor podem, ainda, realizar a substituição de alguns elementos essenciais, como os materiais utilizados nas paredes, nos pisos e na cobertura, como forro e telha.

A restauração de fachada predial de um imóvel histórico tem como objetivo principal restabelecer a funcionalidade da estrutura, empregando ainda mais valor aos processos aplicados em outros tempos relacionados à arquitetura, à importância social e o afeto relacionado ao local.

Documentos comprovam propriedade do imóvel

Os investidores que acreditam no desenvolvimento urbano devem estar respaldados por documentos que comprovam a possibilidade de ocupação do solo ou mesmo de imóveis que já estejam inseridos em um terreno, mas constam como abandonados junto aos órgãos públicos.

Para atender as exigências empregadas em uma restauração de um patrimônio histórico, as construtoras e incorporadoras podem seguir a planta baixa para usucapião para requerer a propriedade para si.

Esse documento possui todos os detalhes do imóveis, com medidas específicas sobre:

• Portas e janelas;
• Paredes internas e externas;
• Identificação de cômodos;
• Tamanho de ocupação de solo.

Com a ajuda de máquinas e equipamentos modernos, é possível identificar todos os ambientes de um imóvel, inclusive com imagens aéreas para visualização espacial do terreno em que está inserido.

As empresas podem solicitar um levantamento planialtimétrico para determinar a ocupação dentro de um bairro, seguindo os planejamentos adotados pelo município, como passagem de ruas e avenidas.

Elementos estruturais remetem à outrora

A madeira era o material mais utilizada para fazer o telhamento em imóveis centenários. Mesmo sendo um material resistente por um longo período, com o passar do tempo esses elementos precisam ser trocados, principalmente, se não passaram por uma manutenção ou dedetização para evitar pragas como cupins.

O emprego de uma estrutura metalica telhado deve ser estudado junto com os órgãos que acompanham a reforma de um imóvel tombado.

Essa solução pode fugir das regras de recuperação imobiliária, mas são mais seguras e podem receber um acabamento com fortalecimento de amarras, vigas e colunas presentes no espaço.

As estruturas que formam imóveis muito antigos contam com materiais que não tinham a tecnologia que é empregada nas estruturas atuais. Ainda assim, resistiram ao tempo e à história e merecem ser recuperadas para a manutenção da memória de uma sociedade.

O emprego de gradil de ferro fundido sobre o muro pode ser uma adaptação plausível, desde que sejam adotados os procedimentos exigidos pelos órgãos públicos e entidades regulamentadoras.

Dessa forma, ganha a sociedade com os marcos históricos e suas belezas de outros tempos, ganham os investidores, que podem oferecer um novo espaço com toda a segurança e em conjunto, valoriza uma parte da história, onde quer que o imóvel esteja instalado.