Dependendo do tipo de habitação, localização geográfica e orçamento do proprietário, os sistemas de aquecimento assumem diferentes formas: dutos de ar forçado ligados a bombas de calor ou fornos centrais, radiadores a vapor ligados a caldeiras, aquecedores elétricos diretamente em tomadas de parede, aquecedor para lavatório, entre outros.
Quando o tempo está frio, o calor é uma despesa inegociável, não importa o tipo de sistema que você tenha.
No entanto, existem muitas maneiras de reduzir suas contas de aquecimento, como instalar um termostato programável, aumentar o isolamento da sua casa ou instalar placa solar.
Caso você esteja disposto e puder arcar com um custo inicial significativo, uma das melhores maneiras de reduzir suas despesas de aquecimento (e pegada de carbono) é substituir um sistema antigo e ineficiente por um mais novo e mais ecológico como uma energia solar residencial.
Proprietários de imóveis que buscam melhorar a eficiência e reduzir os custos muitas vezes recorrem ao calor radiante, um antigo método de aquecimento interno que está ganhando popularidade com proprietários preocupados com o custo e com o meio ambiente.
O calor radiante torna-se assim uma alternativa e alguns dos seus benefícios são:
- Menor custo de energia elétrica;
- Sem uso de canalização;
- Mais espaço no chão, sem registros ou aberturas;
- Melhor qualidade do ar interior;
- Distribuição vertical de calor uniforme.
O que é um sistema de aquecimento radiante?
A maioria dos modernos sistemas de distribuição de calor, como radiadores e dutos de ar forçado, são convectivos — ao circular o ar aquecido por meio de um espaço finito, eles aquecem todo o volume até a temperatura desejada.
Os fornos de cozinha também funcionam neste princípio básico.
Em contraste, os sistemas de aquecimento radiante fornecem calor por meio dos pisos ou paredes de um edifício, aquecendo o ar adjacente apenas indiretamente, como a energia solar apartamento.
Os sistemas de aquecimento radiante são mais eficazes como fontes de calor internas, seja em uma área localizada (como um banheiro) ou em toda uma residência.
No entanto, algumas empresas (muitas vezes restaurantes ou locais de entretenimento) e casas de luxo usam o calor radiante para aquecer os pátios e outros espaços ao ar livre.
Hoje, os sistemas de aquecimento radiante vêm em duas formas básicas:
- Calor radiante elétrico;
- Calor radiante hidrônico.
Calor Radiante Elétrico
Os sistemas de aquecimento radiante elétrico apresentam laços de cabo carregado (fio de resistência) que geram calor continuamente ou durante a noite.
Alguns sistemas passam cabos diretamente em uma camada de material, como concreto ou gesso, entre o contra piso e a camada visível do piso.
Outros conectam cabos a painéis condutores amplificadores de calor, tipicamente feitos de plástico ou metal, em uma bolsa de ar entre as camadas do piso. A intensidade da carga (e calor gerado) reflete a configuração do termostato.
Em ambos os casos, o aquecimento elétrico é mais prático com revestimentos de piso duro, como azulejos e concreto. Como o calor gerado difunde-se mais rápido em superfícies mais suaves e menos condutivas, não é ideal para salas com carpete.
O custo do calor radiante elétrico depende das taxas locais de eletricidade e da carga de trabalho do sistema e pode gastar tanto quanto um aquecedor para piscina de 1000 litros.
Em relação aos sistemas de ar forçado e de rodapé, normalmente não é rentável para o aquecimento de toda a casa em climas mais frios ou áreas com altos custos de eletricidade.
No entanto, mesmo em áreas de alto custo e alta demanda, muitas vezes é útil para fornecer calor suplementar em aplicações específicas — por exemplo, aquecimento de pisos de banheiros durante a noite e de manhã.
Calor radiante hidrônico
O calor radiante hidrônico é a forma mais eficiente e popular de calor radiante em uso generalizado. Os sistemas hidrônicos apresentam tubos de polietileno resistentes à corrosão que se encontram na caldeira da casa e circulam água quente por toda a estrutura.
A caldeira em si é controlada pelo termostato da casa, mas os sistemas mais novos normalmente têm válvulas de zoneamento que controlam o fluxo de água para cada sala, permitindo que o calor seja reduzido ou desligado em espaços pouco usados sem afetar outras partes da casa.
Assim como nos sistemas de aquecimento elétrico, os sistemas hidrônicos podem funcionar diretamente com o uso de material do piso (sistemas úmidos) ou aquecer uma camada de ar isolado sob o piso (sistemas secos).
Sistemas hidrônicos úmidos podem ser operados em temperaturas de água mais baixas (geralmente de 75 a 100 graus, em comparação com 120 graus ou mais para sistemas secos), reduzindo potencialmente os custos de aquecimento.
No entanto, sistemas secos geralmente são mais baratos e mais rápidos de instalar.
Vale ressaltar que alguns sistemas de aquecimento radiante usam ar ao invés de painéis aquecidos eletricamente ou tubos hidrônicos.
No entanto, pisos e paredes aquecidos a ar são intrinsecamente menos eficientes que sistemas elétricos ou hidrônicos, portanto, esses sistemas raramente são usados em aplicações residenciais.
Enfim, se você está revendo todo os sistema de aquecimento da sua casa, desde o aquecedor de piscina, é interessante reservar um tempo para conhecer melhor o aquecimento de pisos e paredes com calor radiante.